Diário de Um Jardim

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quinta-feira, dezembro 22, 2005

S:gn:f:c@dos

Estou cansada, realmente no estupor do enfado dos significados que não existem nas palavras não ditas. Não suporto a interpretação errônea daqueles que buscam a discórdia, daqueles que querem ver e constatar as piores intenções.
Não podemos nós buscar desesperadamente nos olhares a ternura escondida e os sentimentos puros (que eu sei, moram em algum lugar sagrado dentro de nós)? Mas quê! O sensacionalismo mórbido nos seduz a aclamarmos a catástrofe, a exaltarmos nossas diferenças e, assim, morremos todo o dia.

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