Diário de Um Jardim

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sexta-feira, fevereiro 18, 2005

A Rosa Ouve a Abelha

Quando há um grito na alma, o que fazer, a não ser deixá-lo ecoar pelo próprio ser, pelo mundo, pelo tempo? Afinal, não se pode calar a insatisfação.
Mas é claro que haverá muitos que não saberão ouvir ou entender ou se importar. Porém, não considero isso uma lástima, em princípio: nossas razões e sentimentos são tão altos, tão sublimes e insondáveis, que somente um profundo conhecimento por parte de quem ouve o nosso clamor é capaz de nos interpretar.
Entretanto, isso não é tudo! Há aqueles que nos amam, e que são capazes de nos compreender, mesmo que não possam alcançar esse conhecimento em sua totalidade.
Eu sempre admirei a Abelha. Sempre ouvi atentamente e considerei tudo o que disse. E muito além, sempre percebi como todos ao seu redor a respeitam e reverenciam. Todos estão atentos, esperando o início da revolução (não é estaria o conflito no destino de uma abelha que se tornará rainha?). Ela só precisa gritar na direção certa, para não permitir que o vento leve sua voz pra longe.

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